quarta-feira, 20 de maio de 2015

Os Três Planos de Domínio da Vida Plenamente


“Quando o homem chegar a dominar-se conscientemente, dominará também a Natureza, porque, conhecendo e obedecendo às suas leis, a Natureza, submissa e escrava, obedecerá às suas ordens. Porém, enquanto imperar o egoísmo entre os homens, os elementos transbordados serão tão caprichosos e cruéis como a humana natureza... segundo estas proféticas palavras: “Quanto mais pesado fizeres o mundo, mais o mundo pesará sobre ti””.
Professor José Henrique de Souza, Pensador e Escritor Brasileiro, Fundador da SBE – Sociedade Brasileira de Eubiose.


A Palavra Dhâranâ, que vem do Sânscrito, tem o significado de “Controle Total da Mente”. Mente, num sentido mais amplo, é um instrumento de uso não apenas humano, mas de todos os reinos da natureza, pois de certa forma, tudo é a mente, como se todo o universo fosse um pensamento da Mente de Deus. É apenas uma forma de ver a coisa, de tentar enxergar o macro e o microcosmo.  Assim, só podemos conceber o domínio da mente humana se for a própria, ou seja, não cabe aqui o domínio sobre o outro, pois isso seria uma forma de coação, de fazer o outro fazer algo que não queira, ou não concorde, algo como um tipo de tirania, um desrespeito ao livre arbítrio do outro, um crime, portanto.

Devemos dominar sim a própria mente, pois seu mundo é um reflexo de sua mente. Se você nutre bons pensamentos, terá um bom mundo exterior.  O exterior é um reflexo do interior. É simples, mas não significa que seja fácil, pois o primeiro passo é entender a sutileza da consciência deste processo. Aí já fica complicado, porque as pessoas preferem, de modo geral, apenas acreditar em algo se lhe cai bem. Se lhe é agradável, aceita; se não, recusa. Daí já se percebe o tamanho de nossas limitações, de padrões tão bem enraizados em nosso subconsciente que achamos que assim que deve ser, pois nunca paramos para pensar: e se o ideal fosse eu começar a aceitar algo que não concorde de imediato? E se fosse bom para minha evolução questionar se o bom é de fato bom apenas porque me cai bem? Quando o bom é bom porque me cai bem, e quando não?

São perguntas pragmáticas, devem ser tidas com intuito de se colocar em ação um empreendimento em prol da própria evolução, pois sem questionar, não há evolução. Apenas aquele que ousa questionar aprende a questionar cada vez melhor, de modo prático, não apenas para o deleite da mente, mas para se colocar em aplicação na vida efetivamente, e mudar os padrões limitantes. O homem só conseguirá ser pleno, quando dominar sua mente plenamente, e isso significa dominar o subconsciente, o inconsciente, as emoções, etc. Assim, domina todo seu mundo, e a Natureza se curva!
Os três planos da evolução e de domínio do ser humano devem portanto ser: o corpo, a alma, o espírito. Dominar o corpo significa dominar sua saúde plenamente, sua alimentação, as experiências que opta por ter, por vivenciar com seu veículo físico, como esportes, por exemplo.

Dominar a alma significa dominar sua mente e suas emoções, isso requer um aprendizado de equilíbrio constante, pois somos testados constantemente: assim que dominar um nível, passará para o próximo desafio.  A evolução nunca para!

Dominar o espírito, no sentido que quero aqui dar, significa entregar-se plenamente para a sua Divindade Interior, a sua Sabedoria Interna, sua Voz do Silêncio, como diria Blavatsky, e outros sábios mais antigos. A mente humana só compreende o que tem nome, cor e forma. Nome tem relação com o canal auditivo; cor, com o visual; forma, o cinestésico. A mente mente, pois tudo o que ela gera são pensamentos engendrados com suas referências interiores que são, por sua vez, impressões na mente de energias captadas pelos sentidos. Os sentidos filtram as informações, e assim produz efeitos através de três processos internos: elimina informação, generaliza a informação, e distorce a informação, ou seja, o efeito causado nas impressões internas da mente humana são destorcidos, generalizados e omissos. A mente precisa trabalhar com esses processos, ou não dá conta de tanta informação. É de sua natureza. Dominar a natureza da mente é dominar a si mesmo, ser Senhor de si.

Generaliza, ou aprende, por exemplo, que atravessar a rua sem olhar é perigoso, assim toda vez que uma pessoa vai atravessar a rua, ela tende a olhar bem para ambos os lados. É uma generalização útil e positiva, mas nem todas são, como por exemplo: todo homem não presta!

Omite ao atentar para o que interessa mais, para o que está em sua mundo, por exemplo, um ciclista enxerga muitas bicicletas pela cidade, enquanto um caminhoneiro enxerga muitos caminhões, omitindo o que não faz parte de seu mundo, desta forma.
Distorce as informações, pois ao tentar entender o mundo, uma informação, ou algo percebido exteriormente, ou mesmo interiormente, a mente busca por respostas, e assim, muitas vezes encontra algumas que servem para “quebrar um galho”, mas isso não significa que seja a resposta verdadeira. O problema surge quando resolvemos nos fechar para um mundo mais amplo e decidimos que aquilo é verdade. Proceder assim é se limitar, e se afastar da meta de pleno domínio de si mesmo! Realmente o mais sábio conselho aqui seria: tire suas conclusões, mas não coloque um ponto final definitivo. Estar aberto para novos olhares sempre nos enriquece muito mais. Sábio é aquele que sabe ouvir uma criança, um idoso, um jovem, os diferentes com respeito e real interesse, pois temos tanto a aprender com tudo e com todos, que o mais sábio de todos é aquele que diz que nada sabe, ou seja, ao nível de Sócrates. Esse grau de maturidade interior deve ser consciente, não se deve assumir esta postura apenas porque cai bem, tudo deve ser plenamente consciente. Só a consciência domina a matéria, pois é esta sua Origem: a matéria origina-se da Consciência, e tudo o que existe surge no plano da Consciência no princípio.

Queremos sempre o caminho mais fácil, mas assim caímos em muitas armadilhas.
Há um caminho mais simples e fácil, por outro lado, e só requer treino: consulte sua Sabedoria Interior. Entre no seu silêncio, na sua Voz do Silêncio, esvazie a mente de todas as referências exteriores, medite, pratique, e encha-se de sabedoria e de luz mental superior, de acordo com o que seu Deus Interno disser, ou seja, não siga o que estou te falando, mas o que sua Sabedoria Interna disser, orientar, mostrar, apontar, etc. Aprenda a diferenciar se é sua mente, suas emoções, ou se realmente é algo puro e superior, como uma verdade cristalina e indubitável.  São coisas bem diferentes. Siga sua busca por algo superior, pois estamos num momento de experimentação na face da Terra onde as formas devem ser mais flexíveis, pois um dia viveremos num mundo sem forma, sem cor, sem nome: a nossa origem divina.

Rogério Turgante
Escritor.

Saiba mais de PNL aqui: clique aqui!

E-book
Ferramentas da PNL para uma Comunicação Mágica:

EXCLUSIVO: Curso Gratuito de PNL Online:    


Nenhum comentário:

Postar um comentário